segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Vi o 2º filme de Ficheiros Secretos este fim-de-semana.
Antes das férias (re)vi metade da 3ª temporada, no momento em que a série começava o culto e antes das birras dos intervenientes e da queda de qualidade das últimas temporadas, paradoxalmente antes da viragem quase completa à análise dos ovnis e extra-terrestres.
Este segundo filme, que o realizador/argumentista/criador gostava que tivesse sido um voltar à carga é interessante, mas pouco mais do que isso.
Mulder e Scully já não estão no FBI, vivem juntos e são chamados a investigar o desaparecimento de uma agente do FBI, avaliando a veracidade de um sacerdote pedófilo que tem visões e que auxilia a equipa.
O facto dos dois personagens viverem juntos torna-se mais interessante e verosímil para quem acompanhou a série, o resto da história é digno de um x-file, mas aquém de alguns dos episódios clássicos da série. A dinâmica entre os dois ex-agentes mantém-se, e confesso que Scully me irrita menos hoje, mas o hype morreu. Feliz ou infelizmente. A verdade é que o espírito da série é menos actual do que quando apareceu, na década de 90 havia um gosto especial por aquelas temáticas, hoje não tanto, por outro lado, e basta ver alguns episódios das séries - para perceber que a forma de contar e produzir (a música ambiental quase omnisciente) um episódio está igualmente datada. Ainda que o filme se tenha livrado destes condicionantes, a história parecerá estranha o suficiente, mas os fãs já terão outros interesses, e os não fãs ou desconhecedores da série estarão noutras paragens.
É pena...mas este fã dos Ficheiros hoje segue mais apaixonadamente Fringe.

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