quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Esmiuçando um bocadinho, que tenho mais que fazer

Fez-me confusão ver Sócrates a rir com um sorriso tão largo. Que sorria, nada contra, mas ver o primeiro ministro sorrir daquela maneira, pela primeira vez em quatro anos, pareceu-me excessivo. Penso que com a boa vontade de Ricardo Araújo Pereira, Sócrates passou com distinção e o teste deve ter sido mais fácil que o do Inglês Técnico. A partir do momento em que percebeu que podia meter a cassete e safar-se daquilo incólume o primeiro-ministro fez o que devia. Uma ressalva, a última pergunta (a de como acabar com um telejornal) fez com que Sócrates abrisse os olhos e tivesse que respirar fundo para sair airosamente. O que, na minha opinião, fez.
Manuela Ferreira Leite pareceu-me mais à vontade, dando uma imagem diferente daquela a que estamos habituados. Pareceu-me uma entrevista mais longa (e aqui páro, indeciso. Terá Ricardo Araújo Pereira querido cansar a candidata? Foi uma oportunidade de passar mais "rasteiras"? Ou terá sido a própria Manuela Ferreira Leite a não querer dar o tempo por perdido e passar mais algum tempo na cadeira?) que a de 2ª Feira. Destaco a resposta de Ferreira Leite, em que diz que RAP não deverá votar PSD como a melhor que terá dado.
Um senão, Ferreira Leite demorou mais tempo a responder que Sócrates. Poderia andar à procura de uma boa punch line? Gosto de pensar que sim, outros culparão a idade da senhora.
Hoje, Paulo Portas.

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